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Amor antigo...



Por mais que o mundo evolua, eu vou continuar aqui*, amando escrever com minha caneta em algum pedaço de papel. Por mais que meus amigos - caneta e papel - já estejam quase extintos, é com eles que me sinto a vontade para dizer o que penso, imagino, invento, sonho, sinto, enfim para dizer o que e quem SOU.
É dessa forma, da antiga forma que as palavras simplesmente saem da minha cabeça e vão para a caneta, desenhando de forma harmoniosa no papel. Embora nem sempre a letra ajude (graças à intensidade do que escrevo) aqui me sinto mais eu, sem correções, sem letras uniformes e padronizadas. O que sinto falta no computador e nas digitações é isso, falta personalidade. Apesar disso escrevo no computador, mas prefiro aqui, quando a solidão se faz presente e meus amigos (caneta e papel) me fazem companhia durante a jornada das palavras!
Enquanto escrevo parece que posso sentir meu peito se esvaziando de emoções vividas para que elas possam ser eternizadas ou esquecidas, dependendo da situação. Tudo isso para que outras emoções possam vir me dando boas vindas!
*aqui, me refiro ao caderno em que escrevi este texto, depois  foi digitado por minha irmã, Cris Castro.

P.S. Gente, até semana que vem!
Beeijos ;)

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